15 de junho de 2007

I should be sleeping like a log

Enfim.
Já passam das três da manhã, eu estou há duas longas horas tentando pegar no sono e não consigo.
O motivo é o mais estúpido e complexo possível: final de semestre.
Eu nunca vou me cansar de reclamar dessas duas últimas semanas pré-férias. Sério, puta coisa chata.
Não é por menos que eu me sinto colocando um filho no mundo cada vez que entrego um dos 490 trabalhos que tenho pra fazer.

Então.
Daí como eu não consigo dormir, milhões de coisas ficam vindo na minha cabeça (ou eu não consigo dormir porque milhões de coisas vêm na minha cabeça?).
Normalmente, fico me agendando mentalmente: ok, amanhã às 11 vou ao salão, depois vou na reitoria buscar xerox. A uma da tarde almoço, venho pra casa, diagramo minhas páginas da revista, termino minha reportagem, ligo para as fontes da próxima reportagem...Deu pra entender?
Já fiz isso começando por amanhã até quarta feira nessas duas horas que tô ali, deitada.

Daí.
Uma vez uma amiga minha me ensinou uma técnica que costumava funcionar: quando esse monte de coisa começa a passar pela cabeça, o melhor jeito pra conseguir pegar no sono é se concentrar e pensar em uma parede branca. Pode ser azul, amarela, qualquer cor da sua preferência. Mas tem que ser uma parede limpa e sem nada nela.
Isso sempre funcionou.
O problema é quando tá tudo tão impossível que uma simples atitude como pensar em uma parede da cor branca te remete à pergunta "qual cor eu uso naquela página?" e depois na memorável frase de uma professora do primeiro ano: "que cor será que é o meu nome?"
É sinal de que a coisa TÁ FEIA.

O meu é vermelho.

E o seu?