30 de julho de 2007

Quando as coisas apertarem, a água bater na bunda, você se cansar de sentir autopiedade e o frio na cidade for de 3ºC...relaxe, meu caro.


Chame aquela pessoa que te faz dar risada por horas seguidas, arrume um lugarzinho com sol em frente ao lago, naquele parque bonito e esqueça, por alguns breves minutos, que amanhã a vida volta ao normal. E isso tudo está apenas começando.

23 de julho de 2007

Quando te peço pra sumir, é porque preciso de você mais perto do que nunca, e sei que isso foge dos limites da razão, sei de todas as impossibilidades e proibições. Então te afasto, imploro por quilômetros de distância, pelo amor de Deus. Vá para lá, não fique aqui me fazendo perceber que nunca qualquer outro poderá te substituir. Não me olhe desse jeito que faz meu coração sangrar, que tira de mim as forças de continuar. Que me transforma na pessoa mais amargamente feliz.
Suma, evapore.
Nós sabemos que é o melhor a se fazer. Eu sei, ao menos. Quanta pretensão dizer "nós". Nunca houve um "nós", nunca vai haver. Mania besta de inventar em minha cabeça frases jamais ditas por ti.
- Vou embora, mas saiba que te levarei sempre aqui, dentro de mim. E que todas as noites antes de dormir, pensarei em como tudo seria mais fácil se você estivesse por perto.
- Esqueça tudo de ruim que já nos aconteceu.
- É você e só você.



Uma dose maior, por favor.

17 de julho de 2007

Acúmulo de paixões mal resolvidas, carências, inseguranças e raiva. Um poço fundo, repleto de bobagens e sentimentos auto-destrutivos.
Por alguns momentos as cores ficam mais bonitas, mas logo vem o sono e ao acordar tudo volta ao normal. Esse tom pastel, sem graça.
Não tá bom, não tá ruim, não tá nada. Não tem nada.

Acordar e ser o braço de outra pessoa que me esquenta. Não o seu.

1 de julho de 2007

Fazer as pazes deve ser algo de comum-acordo: estamos bem, ok, vamos seguir em frente. O problema é quando somos obrigadas a perdoar. Perdoar é o difícil. Saber que você não tem culpa das coisas que aconteceram e que está nas suas mãos continuar ou não.
Carregar essa responsabilidade, a responsabilidade pela felicidade ou tristeza de outra pessoa, é como ter três toneladas sobre seus ombros.
E não há alívio maior do que, mesmo que demore um pouco, se livrar desse peso todo. É tirar do corpo aquilo que nos faz menor e pior. Guardar rancor não faz bem para a pele nem para os cabelos.

Pauta 1023 - Tudo de Blog
...you've got her in your pocket

É sadismo demais. Parece que gosta de me ver sofrer, que gosta de saber que sempre vai poder voltar e dizer coisas bonitas e me ver sem saber o que fazer, falar, sentir.
É prazeroso? É bom? Faz bem pro seu ego? Pois o meu não anda lá muito bom, não.
Então me ignore, finja que eu não existo ali, pense nas suas outras possibilidades, nas outras que podem aceitar isso, nas outras tantas por quem você me trocou.

Eu ando tão cansada, andando dois passos para frente e voltando três. Cansada de me sentir sempre assim, impotente.