25 de outubro de 2008

Cansei de ser triste. Cansei porque não há mais motivos pra tanta tristeza, não há reclamações a fazer. Talvez um ou outro probleminha aqui ou ali, mas que consigo dar um jeito e resolver numa boa. Às vezes surge algo que me estraga um ou dois dias, mas todos os outros são legais, divertidos e bonitos. Então parou a choradeira.

Tenho redescoberto o prazer nas pequenas coisas, tipo um almoço com uma amiga ou ouvir The Doors deitada na cama, ou o vento gelado depois de um dia de muito calor. E esses prazeres têm feito meus dias serem bons.

A única coisa que realmente me incomoda está a caminho de ser definitivamente resolvida, e eu acredito que depois disso todo o resto vai se acertar. Esse restinho de insegurança, de carência. Vai tudo melhorar.

A mãe sempre me diz que eu tenho tendência a me vitimizar. Cansei disso e agora eu quero correr atrás do que eu acredito, do que eu gosto, de quem eu gosto, do que eu preciso. Não serve de nada ficar esperando as coisas caírem no meu colo ou ficar lamentando que a grama do vizinho é mais verde.

Uma série de clichês, mas aprendi com Caio Fernando Abreu que as coisas inexplicáveis necessitam dos clichês para chegar o mais perto possível de uma explicação.

É isso.

12 de outubro de 2008

O que eu quero dizer
E vê se me entende dessa vez
É que são tantas perguntas que atropelam minha vontade de raciocinar;

2 de outubro de 2008


Zé Chico, alongando-se since 1952 e achando pochete o acessório mais prático do mundo até hoje (mesmo rodeado por quatro mulheres com bolsa).
Parabéns, paizão. Mais um ano te amando muito.