23 de novembro de 2006

Tá, eu sei. Não foram 2 semanas. Não chegou nem a dois dias.
Mas vamos contextualizar.

Hoje de manhã apresentei meu último trabalho da semana. Tínhamos que fazer um projeto pra uma revista. A nossa era pra desempregados, circularia só em Curitiba, de graça. Foi difícil, viu, principalmente porque tinha que ter uma prestação de contas e afins. Pulta trampo, meu.
Então que, como eu venho acordando cedo e dormindo tarde desde domingo, minhas olheiras estavam assustadoras. Resolvi que me daria um feriado prolongado, de hoje até sexta, quando tenho de tomar vergonha nessa cara, começar meu ensaio de Filosofia sobre qualquer tema (aceito sugestões), e depois estudar pra prova de Sociologia de segunda.

Na minha primeira tarde de folga, resolvi dormir. E dormi MESMO. Das 13 às 19h. Acordei totalmente perdida, achando que era já de manhã e que eu precisava levantar pra fazer almoço.

Agora teremos um momento introspectivo. Lá vai.
O bom de manter-se ocupada, pensando em bilhões de coisas ao mesmo tempo, dormindo e sonhando com aquele trabalho inacabado, com aquela ligação que deve ser feita no dia seguinte, com a reportagem especial sobre dislexia e quemcaralhosentrevistarpraisso, é que se esquece um pouco daquelas coisas chatas todas. Nem dá tempo de ficar se lembrando daqueles problemas que fodem com nosso psicológico.
Mas também a gente esquece que precisa fazer escova no cabelo, tirar a sobrancelha e manter as unhas bonitinhas. Tá, as unhas tão bonitas, vai.

21 de novembro de 2006

Chefe, tô cansada pacaralho.

Sério, quero minhas férias logo.
Minha casa, meu sofá, o calor de Maringá e a possibilidade de entrar numa piscina pra dar uma aliviada. Minha Tv à cabo e com um número maior de polegadas. Aiai.

E quero uma massagem. Valeu ae.

Meu status tá definido como Ausente nas próximas 2 semanas, ok?
Ok.

13 de novembro de 2006

Quando não se é nem bonita, nem gostosa, nem rica, nem sexy, sobram os livros, os estudos.
Aí você aprende a conversar sobre coisas legais, logo começa a aprender alguns truques pra fazer graça para os amigos e levar a fama de palhaça da turma.
Até que um dia você acorda, descobre que os anos de estudo não te serviram pra porra alguma, que você, além de tudo, não é inteligente, não tem talento pra profissão que escolheu e não é engraçada. Suas gracinhas não causam mais nem um "há, legalzinha". Seus trabalhos são medíocres, suas notas só caem e você só tem vontade de dormir. Dormir até o ano que vem, pra poder pular a parte "coisas pra se fazer neste ano que começa".

6 de novembro de 2006

Acordei terça passada com um sorriso de orelha à orelha, uma felicidade que eu não sentia há algum tempo. Aquela vontade louca de gritar pra todo mundo que finalmente as coisas estavam dando certo.
No mesmo dia teve o TIM Festival, legal pra caralho. Companhias maravilhosas, música boa, cerveja cara (!), chuva. Numa ordem decrescente de coisaslegais, ok.
Na quarta, 7 da manhã, eu tava de pé, a caminho da Floresta pra pegar o ônibus e ir pro JUCS, me divertir 5 dias com minhas amigas, dar risada, conhecer gente nova, dar mais risada, tudo isso acompanhado por latinhas de (ew) Skol. Fomos campeões :)
Cheguei ontem, 1 da manhã.
Até então eu não tinha parado muito pra pensar em como as coisas seriam daqui pra frente, no que fazer, no que resolver, viajar ou não, apostar todas minhas fichas ou não.
Então, resolveram isso por mim, de uma maneira direta, simples, clara e...triste.
Quando ouço que não devo arriscar, que é mais fácil ficar do jeito que está, mas me sinto com forças suficientes pra, ao menos, tentar, fico com uma puta de uma "q" na testa.
Eu não sei mais o que fazer, é verdade.

E eu nunca sei quando parar de tentar.

Minha professora de ballet (!!!) sempre me dizia que eu reclamava demais e que isso ainda me daria muitas rugas e eu nunca casaria. Droga. Vou ficar velha, enrugada, chata e pra titia.