27 de agosto de 2008

ella ella ê ê ê.

Resolvi largar tudo que eu estava fazendo aqui e falar sobre uma coisa muito importante.
Está no ar o Blog da Antonella! Aí você vai me perguntar pra quê eu tô fazendo propaganda gratuita e eu vou te responder que não é só pelo fato de a Antonella ser uma das minhas melhores amigas, mas sim porque, finalmente, ela resolveu compartilhar com o mundo virtual todas aquelas coisas que nós, amigos, temos de ouvir enquanto a voz dela fica cada vez mais fina e as mãos vão para o bolso.
Estar ao lado da Antonella é sempre muito engraçado. Primeiro porque ela tem teorias absurdas sobre coisas que, na verdade, não tem muita importância. Mas que quando saem daquela boca cheia de dentes passam a fazer muito sentido.
Por exemplo, o post de estréia do Blog. Eu sempre achei absurdo quem corta macarrão também, mas nunca consegui criar argumentos para essa discussão. Pois é aí que entra A Menina Vermelha. Criar argumentos incontestáveis para coisas altamente contestáveis.

Boa leitura.

23 de agosto de 2008

ah, saudade.

"A Frah, eu a conheci quando éramos dois virgens sonhadores, espinhudos e estudantes de inglês no ccaa. Mas eu achei q conheci. Porque só fui conhecer mesmo numa certa balada aí, com algumas miligramas a mais de etanol na veia do que o recomendado para jovens de dezesseis anos e, mesmo, velhos.

Fora isso, eu nunca falo muito com ela. A ponto de não poder dizer que sou muuuuito próximo. Mas, estranhamente, quando saímos, parece fazer muito sentido ficar ao seu lado. Aquela parada de ficar olhando as nuvens passarem é verdade, é legal fazer isso com a Frah. Parece misterioso e óbvio. Acho que é porque ela assume a complicadez da vida, não é? Não fica tentando colocar nada em fórmulas fáceis, marteladas...

no fundo, a vida é bem igual às nuvens, Frah querida, por isso que você tá certa em olhá-las: em teoria é tudo tão simples, um monte de algodão branco no céu. Mas, pensando bem, puta que pariu, como é possível?

Beijos, de seu amigo esporádico mas sincero"

"Tenho pensando nesse testimonial faz bastante tempo, bastante mesmo, desde antes das nossas tequilas no Crossroads em Curitiba..se lembra daquele dia? Mas às vezes faltava o que dizer, ou melhor, não o que dizer, mas como falar, o que sempre complica esse tipo de coisa :/
Mas daí surgiu a idéia de escrever pra você, pro Pola e pro Gordo num mesmo dia, em homenagem ao Quarteto, lembra? Meio que uma nostalgia da sua bolsa assinada com nossos nicks, das idas à casa do Seu Oswaldão, das noites no Free Shop, dos churrascos no negão, ou mesmo dos dias nem tão legais, como a Feijrina, ou aquele dia no pastel ali na tiradentes, não sei se você se lembra, em que eu, MUITO bêbado depois de voltarmos do Bar do Véio, te disse aquelas merdas verdadeiras sobre a minha vida amorosa citando Marx eahaeh E você me lembrou disso em Ctba e quase me fez chorar! E eu respondi dizendo que, fora a minha família, foi você quem melhor cuidou de mim, e dessa vez quem quase chorou foi você :~
E é bem verdade isso, seja por causa das dezenas de memos que nos mandávamos com os quits absurdos no IRC, ou pela incrível capacidade que você tem de aliviar os problemas mais cabulosos com o seu abraço (lembra do show do cover da Legião Urbana na Velvet?!?!?!?) E é nisso que eu penso quando tenho uns problemas aqui: penso em como seriam diferentes, ou em como eu saberia lidar melhor com eles se você morasse em Sampa."

14 de agosto de 2008



So be it, I'm your crowbar (if that's what I am so far)until you get out of this mess.
And I will pretend that I don't know of your sins until you are ready to confess.
But all the time, all the time...I'll know.

baby, i can't help you out while she's still around.

11 de agosto de 2008

condição.

Correndo o risco de me arrepender assim que clicar em “enviar” – ainda estranho fazer esse tipo de coisa, sinto falta das cartas escritas e entregues em belas dobraduras. De qualquer forma, sei que é um risco necessário, preciso falar, escrever, desabafar. Te dizer tanta coisa que ficou entalada todas as vezes que você foi embora e eu fiquei sozinha nessa cidade, sabendo que você poderia voltar a qualquer momento – e você sempre volta.
Acontece que de uns tempos pra cá caí nessa da introspecção, cilada, eu sei. Mas vi, revi, pensei e cheguei à conclusão de que tenho adiado todas as minhas escolhas, tenho deixado de lado o que eu gosto, amo e acredito. Não posso defender o amor, não posso pedir confiança, sinceridade, lealdade se a única coisa que tenho na minha vida que pode ser chamada de “relação”, isso que a gente parece ter, vai contra tudo que é verdade pra mim. Não posso exigir isso de outra pessoa se eu não estou sendo verdadeira com o que penso.
Então, baby, daqui pra frente vai ser assim. Não me procure, não venha falar comigo dizendo que vai voltar, que nossa hora tá chegando. Pode apagar meu telefone da sua agenda (mesmo ele estando ali com um nome diferente, pra ela não perceber). Esqueça. E quando virar gente de verdade, espero que você aprenda que não há nada de errado em querer uma pessoa só pra você.


eu só aceito a condição de ter você só pra mim.

eu sei, não é assim, então eu vou embora.

7 de agosto de 2008

carrego no pulso a saudade, a vontade de te dar um último abraço, de passar a mão no seu cabelo fininho. a massagem no pé, o estralo nas costas, o halls na boca, o bombom de morango. as conversas, as noites varadas, os porres de vodka barata, os sucos de morango com leite, as viagens. sua voz desafinada, sua sinceridade quase cruel, sua risada. o tapa na perna quando fica puto, a minha boca cortada.
e ali vai ficar pra sempre, no pulso, o que você mais me ensinou: perseverar, porque o amanhã a gente prepara hoje.