Tá, eu sei. Não foram 2 semanas. Não chegou nem a dois dias.
Mas vamos contextualizar.
Hoje de manhã apresentei meu último trabalho da semana. Tínhamos que fazer um projeto pra uma revista. A nossa era pra desempregados, circularia só em Curitiba, de graça. Foi difícil, viu, principalmente porque tinha que ter uma prestação de contas e afins. Pulta trampo, meu.
Então que, como eu venho acordando cedo e dormindo tarde desde domingo, minhas olheiras estavam assustadoras. Resolvi que me daria um feriado prolongado, de hoje até sexta, quando tenho de tomar vergonha nessa cara, começar meu ensaio de Filosofia sobre qualquer tema (aceito sugestões), e depois estudar pra prova de Sociologia de segunda.
Na minha primeira tarde de folga, resolvi dormir. E dormi MESMO. Das 13 às 19h. Acordei totalmente perdida, achando que era já de manhã e que eu precisava levantar pra fazer almoço.
Agora teremos um momento introspectivo. Lá vai.
O bom de manter-se ocupada, pensando em bilhões de coisas ao mesmo tempo, dormindo e sonhando com aquele trabalho inacabado, com aquela ligação que deve ser feita no dia seguinte, com a reportagem especial sobre dislexia e quemcaralhosentrevistarpraisso, é que se esquece um pouco daquelas coisas chatas todas. Nem dá tempo de ficar se lembrando daqueles problemas que fodem com nosso psicológico.
Mas também a gente esquece que precisa fazer escova no cabelo, tirar a sobrancelha e manter as unhas bonitinhas. Tá, as unhas tão bonitas, vai.