25 de outubro de 2006
17 de outubro de 2006
Acordei 5 horas da manhã hoje. Peguei um avião que chacoalhou pra caralho e cheguei em Curitiba às 7h. A viagem Aeroporto-casa é mais longa do que a Maringá-Curitiba, incrível.
Cheguei em casa e resolvi que não ia pras aulas da manhã, dormi até meio dia, acordei, fiz um arroz com muito alho e peixe com molho branco com funghi, que a mãe mandou congelado. Eu ainda não sei fazer essas coisas.
Antes de ir pra aula da noite, precisava passar no shopping pra tirar dinheiro. Eu tinha tipo três putos no bolso, tava feia a coisa. E nem tava chovendo, saí sem guarda-chuva. Na hora que coloquei o pé pra fora do shopping, o mundo desabou. Voltei pra casa, peguei meu lindo guarda-chuva verde limão (cof cof), e fui para a fila do ônibus. Nisso meu humor, que já não estava bom, explodiu. Enquanto eu esperava na fila do ônibus, meu olho começou a encher de lágrima e me deu uma vontade imensa de gritar com aquelas pessoas lerdas e com o cobrador.
Entrei no Santa Cândida, 18h10. Aquele horário AGRADÁVEL. Três meninos com suas pastas positivo discutiam os professores, as aulas, a falta de estudo e o daprimeirafaseeupassomasnasegundatôfodidonãoseiredação. Daí eu acho que entrei em transe. Sério, minha cabeça voou para um outro lugar, eu não ouvia mais ninguém conversando perto de mim, não ouvia voz alguma. Comecei a pensar no nada. Isso deve ter durado um minuto.
Logo voltei à Terra e à conversa dos três meninos. E lembrei do meu ano de cursinho.
Ano passado foi legal, muito legal. Mas lembrei especificamente dos ocorridos entre junho-setembro. E de como eles não vão voltar, não vão. E eu me machuquei lá, pra que insistir nisso outra vez? Pra que pensar que dessavezpodesertudodiferente, se as circunstâncias são ainda piores?
Mas, apesar de tudo, 2005 foi um ano muito bom.
E então eu percebi como 2006 está sendo horrível. Eu não saio como antes, eu não bebo como antes, eu não me divirto como antes. As coisas legais que aconteceram podem ser contadas nos dedos:
- Passar no vestibular
- Morar com o Pedro
- Passar um feriado com a Dayane em Camboriu
- Passar as férias com o Evandro, no Rio
- Passar um final de semana com a Sabrina na praia
- As conversar com a Grazi, tomando um chá ou uma cerveja.
- O Lucas
- As meninas da minha sala
E agora eu poderia passar horas contando a novela mexicana dos últimos seis meses.
Cheguei em casa e resolvi que não ia pras aulas da manhã, dormi até meio dia, acordei, fiz um arroz com muito alho e peixe com molho branco com funghi, que a mãe mandou congelado. Eu ainda não sei fazer essas coisas.
Antes de ir pra aula da noite, precisava passar no shopping pra tirar dinheiro. Eu tinha tipo três putos no bolso, tava feia a coisa. E nem tava chovendo, saí sem guarda-chuva. Na hora que coloquei o pé pra fora do shopping, o mundo desabou. Voltei pra casa, peguei meu lindo guarda-chuva verde limão (cof cof), e fui para a fila do ônibus. Nisso meu humor, que já não estava bom, explodiu. Enquanto eu esperava na fila do ônibus, meu olho começou a encher de lágrima e me deu uma vontade imensa de gritar com aquelas pessoas lerdas e com o cobrador.
Entrei no Santa Cândida, 18h10. Aquele horário AGRADÁVEL. Três meninos com suas pastas positivo discutiam os professores, as aulas, a falta de estudo e o daprimeirafaseeupassomasnasegundatôfodidonãoseiredação. Daí eu acho que entrei em transe. Sério, minha cabeça voou para um outro lugar, eu não ouvia mais ninguém conversando perto de mim, não ouvia voz alguma. Comecei a pensar no nada. Isso deve ter durado um minuto.
Logo voltei à Terra e à conversa dos três meninos. E lembrei do meu ano de cursinho.
Ano passado foi legal, muito legal. Mas lembrei especificamente dos ocorridos entre junho-setembro. E de como eles não vão voltar, não vão. E eu me machuquei lá, pra que insistir nisso outra vez? Pra que pensar que dessavezpodesertudodiferente, se as circunstâncias são ainda piores?
Mas, apesar de tudo, 2005 foi um ano muito bom.
E então eu percebi como 2006 está sendo horrível. Eu não saio como antes, eu não bebo como antes, eu não me divirto como antes. As coisas legais que aconteceram podem ser contadas nos dedos:
- Passar no vestibular
- Morar com o Pedro
- Passar um feriado com a Dayane em Camboriu
- Passar as férias com o Evandro, no Rio
- Passar um final de semana com a Sabrina na praia
- As conversar com a Grazi, tomando um chá ou uma cerveja.
- O Lucas
- As meninas da minha sala
E agora eu poderia passar horas contando a novela mexicana dos últimos seis meses.
14 de outubro de 2006
Sempre que eu venho pra Maringá, fico tão nostálgica.
Fico me lembrando daqueles finais de semana de 2004 quando a gente ia pra chácara da Ju dormir de sábado pra domingo, dos churrascos lá no prédio da Dayah, dos tererês na casa da Polha.
Enfim, um monte de coisa que eu passei aqui com a minha tchurma e que foram legais pra caralho.
E agora tá cada um num canto, não são todos os feriados que as pessoas voltam pra cá e a turma tá bem pequena. Lógico, é sempre legal, mas dá uma saudade tão grande de quando éramos todos assim, uma grande família.
A família que eu escolhi.
Fico me lembrando daqueles finais de semana de 2004 quando a gente ia pra chácara da Ju dormir de sábado pra domingo, dos churrascos lá no prédio da Dayah, dos tererês na casa da Polha.
Enfim, um monte de coisa que eu passei aqui com a minha tchurma e que foram legais pra caralho.
E agora tá cada um num canto, não são todos os feriados que as pessoas voltam pra cá e a turma tá bem pequena. Lógico, é sempre legal, mas dá uma saudade tão grande de quando éramos todos assim, uma grande família.
A família que eu escolhi.
5 de outubro de 2006
Eu gosto de complicar. Gosto mesmo, acho que é um dos meus passatempos preferidos.
Talvez seja por causa do teatro, do drama, mas eu sempre gostei das paixões que me fazem perder a cabeça, das brigas que me fazem soluçar só pra depois ter aquela coisa boa na hora de fazer as pazes e pensar "ah, como é bom estar tudo resolvido", de sentir saudade até não agüentar mais.
Eu gosto, eu acho que são essas sensações que nos deixam saber que estamos vivos mesmo.
Não consigo levar as coisas na brincadeira, nunca soube. Não sei não me envolver e sei que isso assusta muita gente e é um dos motivos de eu estar há quatro belos anos sem namorado. Não sei não demonstrar que me importo, que gosto. Não sei jogar e nem quero aprender: odeio o tal "jogo da sedução", e acho cafona pra caralho essa expressão. E isso era pra ser o complicado, você vai me dizer.
E te responde que não, não é. Isso é o mais simples, o mais fácil de se fazer.
O difícil é abrir, escancarar o coração. É perder o medo de ser você mesmo quando tá com outra pessoa, não ter vergonha de aparecer de pijama, chinelo e meia, sem maquiagem, sem disfarces.
Só que agora, hoje, enquanto eu tomava um banho bem quente depois de um dia bastante cansativo, cheguei a uma conclusão bastante óbvia: eu preciso aprender a relaxar.
Fim.
Talvez seja por causa do teatro, do drama, mas eu sempre gostei das paixões que me fazem perder a cabeça, das brigas que me fazem soluçar só pra depois ter aquela coisa boa na hora de fazer as pazes e pensar "ah, como é bom estar tudo resolvido", de sentir saudade até não agüentar mais.
Eu gosto, eu acho que são essas sensações que nos deixam saber que estamos vivos mesmo.
Não consigo levar as coisas na brincadeira, nunca soube. Não sei não me envolver e sei que isso assusta muita gente e é um dos motivos de eu estar há quatro belos anos sem namorado. Não sei não demonstrar que me importo, que gosto. Não sei jogar e nem quero aprender: odeio o tal "jogo da sedução", e acho cafona pra caralho essa expressão. E isso era pra ser o complicado, você vai me dizer.
E te responde que não, não é. Isso é o mais simples, o mais fácil de se fazer.
O difícil é abrir, escancarar o coração. É perder o medo de ser você mesmo quando tá com outra pessoa, não ter vergonha de aparecer de pijama, chinelo e meia, sem maquiagem, sem disfarces.
Só que agora, hoje, enquanto eu tomava um banho bem quente depois de um dia bastante cansativo, cheguei a uma conclusão bastante óbvia: eu preciso aprender a relaxar.
Fim.