Sempre acreditei naquela máxima "cabeça vazia é a casa do diabo", então resolvi tomar algumas atitudes e parar de ficar em casa, sem fazer nada, pensando e só pensando.
Tenho um monte de coisa pra fazer, um monte de matéria, pautas, seminários e livros pra ler.
Fui a um sebo esses dias e comprei 4 livros, hoje comprei mais 3. Isso provavelmente me garanta até o fim do ano algumas leituras bem interessantes.
Comprei passagens pra Maringá e passo 6 dias lá mês que vem. Meus pais vêm pra cá antes, vou comprar uma cadeira pro computador e dar adeus a essa que só serve pra destruir minhas costas.
Estou indo pra academia o máximo de vezes possível, tentando vencer minha preguiça e conciliar com os horários de aula da faculdade.
Juro que sempre que vou, saio com um sorrisão de orelha à orelha.
E hoje eu quase morri prensada pelo portão da garagem. Tadinha da Bolha, tá sofrendo na minha mão. ;~
23 de setembro de 2006
19 de setembro de 2006
Faz uns dias já que eu abro isso aqui pra escrever, mas vem nada na minha cabeça.
Uma pessoa me pediu ontem para eu contar coisas legais. Aí eu fiquei pensando, pensando...E bem, nada de muito interessante me acontece, mas isso não me surpreende mais. Acabei contando umas cenas bem engraçadas da última sexta-feira e que eu tinha feito minhas unhas, o que, como já disse aqui diversas vezes, me faz muito feliz.
Hoje voltando da sessão cinema e reportagem, tive uma conversa legal com aquela amiga que, bem, passa por problemas parecidos com o meu. E o que mais nos apavora é aquele sentimento de estar sempre empurrando as coisas com a barriga, fazendo tudo "mais ou menos", deixando pra resolver depois. Prometendo ler mais livros, ver mais filmes, conhecer novas pessoas, mas são só promessas.
Querendo encontrar um cara legal, mas não fazendo muita questão ao mesmo tempo, já que foram tantas decepções nos últimos tempos.
Tendo vontade de sair todos os fins de semana e quando chega o sábado, ah, tá tão gostoso aqui debaixo das cobertas.
E um desejo enorme de fazer tudo diferente, de mudar tudo. Mas e a força, cadê?
Uma pessoa me pediu ontem para eu contar coisas legais. Aí eu fiquei pensando, pensando...E bem, nada de muito interessante me acontece, mas isso não me surpreende mais. Acabei contando umas cenas bem engraçadas da última sexta-feira e que eu tinha feito minhas unhas, o que, como já disse aqui diversas vezes, me faz muito feliz.
Hoje voltando da sessão cinema e reportagem, tive uma conversa legal com aquela amiga que, bem, passa por problemas parecidos com o meu. E o que mais nos apavora é aquele sentimento de estar sempre empurrando as coisas com a barriga, fazendo tudo "mais ou menos", deixando pra resolver depois. Prometendo ler mais livros, ver mais filmes, conhecer novas pessoas, mas são só promessas.
Querendo encontrar um cara legal, mas não fazendo muita questão ao mesmo tempo, já que foram tantas decepções nos últimos tempos.
Tendo vontade de sair todos os fins de semana e quando chega o sábado, ah, tá tão gostoso aqui debaixo das cobertas.
E um desejo enorme de fazer tudo diferente, de mudar tudo. Mas e a força, cadê?
13 de setembro de 2006
Dia desses, acho que segunda, causei indignação na mulherada da minha tchurminha. Estávamos lá em frente ao Cacos, conversando sobre seiláoque, só sei que caiu no assunto preferido de menininhascomonós: homens.
Ou melhor, homens bonitos.
É óbvio que não ficamos pensando naqueles reais, que vemos todos os dias por aí, na faculdade, no supermercado, no trânsito, nas festas. Não, não.
Entre os comentários do tipo "Ah, o Leonardo di Caprio é bonitinho, mas só quando ele tá magro e com cara de homem, senão não rola", "O Gael Garcia é um PÃO, só é baixinho demais...Porra, sempre que eu vou falar Gael Garcia eu falo Garbiel Garcia Márquez", chegou-se a um consenso: Johnny Depp.
Eu não conheço uma mulher que diga que esse homem não é o homem ideal (contrariando a filosofia, que afirma a não existência de tal). O cara é bonito pra caralho, usa umas roupas legalzonas, tem um cabelo bagunçado lindo e, porra...é sexy demais.
O filme dele que eu mais gosto é sem dúvida o Edward, Mãos de Tesoura. Acho tão bonito e já vi umas 800 vezes.
Enfim, bonito é pouco, né?
Aí eu tava lá, quietinha, concordando com tudo. Só que caí na bobagem de assumir:
- Ah, gente. Desculpa, mas ele tá em segundo lugar pra mim. Eu trocaria ele pelo Billy Corgan.
Ou melhor, homens bonitos.
É óbvio que não ficamos pensando naqueles reais, que vemos todos os dias por aí, na faculdade, no supermercado, no trânsito, nas festas. Não, não.
Entre os comentários do tipo "Ah, o Leonardo di Caprio é bonitinho, mas só quando ele tá magro e com cara de homem, senão não rola", "O Gael Garcia é um PÃO, só é baixinho demais...Porra, sempre que eu vou falar Gael Garcia eu falo Garbiel Garcia Márquez", chegou-se a um consenso: Johnny Depp.
Eu não conheço uma mulher que diga que esse homem não é o homem ideal (contrariando a filosofia, que afirma a não existência de tal). O cara é bonito pra caralho, usa umas roupas legalzonas, tem um cabelo bagunçado lindo e, porra...é sexy demais.
O filme dele que eu mais gosto é sem dúvida o Edward, Mãos de Tesoura. Acho tão bonito e já vi umas 800 vezes.
Enfim, bonito é pouco, né?
Aí eu tava lá, quietinha, concordando com tudo. Só que caí na bobagem de assumir:
- Ah, gente. Desculpa, mas ele tá em segundo lugar pra mim. Eu trocaria ele pelo Billy Corgan.
RUF RUF
Aí elas brigaram comigo, me apedrejaram e ficaram putas da cara.
Ok, ok. Eu nem ligo.
Ainda bem que não contei que tenho uma paixão reprimida pelo Roberto Jefferson, é, aquele do mensalão...
Ok, ok. Eu nem ligo.
Ainda bem que não contei que tenho uma paixão reprimida pelo Roberto Jefferson, é, aquele do mensalão...
12 de setembro de 2006
Então, pessú. Dia 31 de outubro tem Tim Festival aqui e tal.
Comeraçam a vender os ingressos hoje parece, 40 pila. Mas informações super secretas (cof cof) confirmam que cliente tim tem mais 20% de desconto e paga só belos R$32,00 para ver yeah yeah yeahs e Patti Smith.
Coisa linda, viu.
Hoje tive um dia do capeta, sabe? Saí de casa 8 da manhã e fui pra labuta, voltei só 10 da noite, com uma puta dor nas costas, morrendo de fome, cansada e querendo minha cama mais que tudo. Mas ainda tinha que fazer apresentação no Powerpoint e textículo que será adicionado à resenha do seminário.
Ê tia Rosa, campeã dos trabalhos chatos.
Comeraçam a vender os ingressos hoje parece, 40 pila. Mas informações super secretas (cof cof) confirmam que cliente tim tem mais 20% de desconto e paga só belos R$32,00 para ver yeah yeah yeahs e Patti Smith.
Coisa linda, viu.
Hoje tive um dia do capeta, sabe? Saí de casa 8 da manhã e fui pra labuta, voltei só 10 da noite, com uma puta dor nas costas, morrendo de fome, cansada e querendo minha cama mais que tudo. Mas ainda tinha que fazer apresentação no Powerpoint e textículo que será adicionado à resenha do seminário.
Ê tia Rosa, campeã dos trabalhos chatos.
6 de setembro de 2006
3 de setembro de 2006
Da última vez que minha família veio passar uns dias aqui em Curitiba, minha irmã caçula, estudante de Educação Física, me ensinou umas coisinhas bem legais que ela aprendeu nas aulas.
A que eu mais gostei era assim:
Você pega uma bolinha de tênis e pisa em cima dela, joga todo o seu peso. Aí vai massageando todo o pé assim. Faz isso nos dois.
Uma dor quase que insuportável vai subir por todo seu corpo. E a dor vai ser maior quando você fizer num pé do que no outro.
A explicação pra essa diferença era mais legal: se doesse mais o esquerdo, problemas de natureza sentimental. Direito, profissional.
O da minha mãe doeu o direito. O meu eu preciso dizer qual foi?
Esquerdo, claro.
Então mamãe, como boa psicóloga que é, já quis conversar comigo. Eu não quis, tentei mudar de assunto, mas não deu certo, ela sabe ser muito persuasiva.
Acabei dizendo que as coisas não andavam muito bem, mesmo. Que eu tinha me envolvido numa fria e não conseguia ver uma saída pra isso mais. Ela me fez perguntas, quando, como, onde, quem, por quê.
E isso eu não sabia dizer. Perguntou também se eu já tinha falado sobre isso com a pessoa e eu disse que não e nem pretendia fazê-lo. Sabe, eu sou cagona.
A preocupação da minha mãe é muito simples. Na minha família existe um histórico bastante forte de depressão e sim, ela me explicou que isso pode ser hereditário. Não é que eu vá cortar os meus pulsos, credo, longe de mim. Mas é aquela melancolia, aquela vontade de não fazer nada, de só dormir. É a intensidade como sentimos as coisas, o jeito como lidamos com alguns problemas (ou o não saber lidar), a tristeza que vem do nada e sem grandes motivos aparentes.
Eu nunca gostei de gente depressiva. Sempre achei um porre isso tudo. Minha vó me irrita pra caralho porque sempre que eu ligo pra ela tem alguma coisa na voz que me assusta, toda uma carga emocional que vem junto e que me dá vontade de chorar, dar um chacoalhão na velha e falar "sai dessa, caralho".
Também nunca gostei de gente que se entitula depressiva.
Mas, às vezes, juro que me dá um frio na barriga de pensar que algum dia eu possa precisar de boletas para sair de situações como essa. Não quero isso pra mim.
Agora, sabe. Tudo isso aconteceu há uns 3 meses. Naquele mesmo dia eu toquei o foda-se e falei o que tava na minha cabeça. Foi bom, se foi.
Mas agora já aprendi a conviver com o fim da euforia toda. Cansei também de pensar nisso, de falar disso, de sentir tudo isso. Cansei, já era. Fim de papo.
Hoje acordei 10 da manhã e o dia tava tão lindo. Deu vontade de pegar o carro e ir na Feirinha do Largo comer pastel, comprar bugigangas e sentar na graminha tomando um café com meus amigos. Mas bem, quem é que acorda a uma hora dessas num domingo depois de um belo porre de cerveja?
Desisti. Comi Mc Donalds, dei uma geral na casa, arrumei meu quarto e até estendi o edredon na cama. Fiz um chá mate quentinho e pronto, já são quase oito da noite, hora do fantástico, programa essencial para você, aluno da querida professora Rosa.
A que eu mais gostei era assim:
Você pega uma bolinha de tênis e pisa em cima dela, joga todo o seu peso. Aí vai massageando todo o pé assim. Faz isso nos dois.
Uma dor quase que insuportável vai subir por todo seu corpo. E a dor vai ser maior quando você fizer num pé do que no outro.
A explicação pra essa diferença era mais legal: se doesse mais o esquerdo, problemas de natureza sentimental. Direito, profissional.
O da minha mãe doeu o direito. O meu eu preciso dizer qual foi?
Esquerdo, claro.
Então mamãe, como boa psicóloga que é, já quis conversar comigo. Eu não quis, tentei mudar de assunto, mas não deu certo, ela sabe ser muito persuasiva.
Acabei dizendo que as coisas não andavam muito bem, mesmo. Que eu tinha me envolvido numa fria e não conseguia ver uma saída pra isso mais. Ela me fez perguntas, quando, como, onde, quem, por quê.
E isso eu não sabia dizer. Perguntou também se eu já tinha falado sobre isso com a pessoa e eu disse que não e nem pretendia fazê-lo. Sabe, eu sou cagona.
A preocupação da minha mãe é muito simples. Na minha família existe um histórico bastante forte de depressão e sim, ela me explicou que isso pode ser hereditário. Não é que eu vá cortar os meus pulsos, credo, longe de mim. Mas é aquela melancolia, aquela vontade de não fazer nada, de só dormir. É a intensidade como sentimos as coisas, o jeito como lidamos com alguns problemas (ou o não saber lidar), a tristeza que vem do nada e sem grandes motivos aparentes.
Eu nunca gostei de gente depressiva. Sempre achei um porre isso tudo. Minha vó me irrita pra caralho porque sempre que eu ligo pra ela tem alguma coisa na voz que me assusta, toda uma carga emocional que vem junto e que me dá vontade de chorar, dar um chacoalhão na velha e falar "sai dessa, caralho".
Também nunca gostei de gente que se entitula depressiva.
Mas, às vezes, juro que me dá um frio na barriga de pensar que algum dia eu possa precisar de boletas para sair de situações como essa. Não quero isso pra mim.
Agora, sabe. Tudo isso aconteceu há uns 3 meses. Naquele mesmo dia eu toquei o foda-se e falei o que tava na minha cabeça. Foi bom, se foi.
Mas agora já aprendi a conviver com o fim da euforia toda. Cansei também de pensar nisso, de falar disso, de sentir tudo isso. Cansei, já era. Fim de papo.
Hoje acordei 10 da manhã e o dia tava tão lindo. Deu vontade de pegar o carro e ir na Feirinha do Largo comer pastel, comprar bugigangas e sentar na graminha tomando um café com meus amigos. Mas bem, quem é que acorda a uma hora dessas num domingo depois de um belo porre de cerveja?
Desisti. Comi Mc Donalds, dei uma geral na casa, arrumei meu quarto e até estendi o edredon na cama. Fiz um chá mate quentinho e pronto, já são quase oito da noite, hora do fantástico, programa essencial para você, aluno da querida professora Rosa.