25 de agosto de 2006

É só um olhar, meia dúzia de palavras trocadas, uns sorrisinhos e eu já volto para casa com aquele frio bom na barriga.
Bom só até a hora que resolvo ir dormir e não consigo, de novo. E aquele turbilhão de coisas que já martelaram tanto na minha cabeça resolve voltar. "Manda à merda, Flávia, puta que o pariu!", "Eu não posso desculpar, com que cara eu fico? Cadê meu orgulho? Cadê minha auto estima?", "Eu mereço coisa melhor, caralho", "E se eu tivesse mais uma chance, como é que eu faria pra confiar?". Todo dia ao menos um desses aí vem me visitar.
E eu fico toda bichinha, relembrando os momentos bonitos que eu, pelo menos, registrei.
Aí abro um livro e dou de cara com:

"O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança"