22 de novembro de 2007

Desde muito cedo eu aprendi que nem todo mundo é bom. Existem, sim, pessoas iguais àquelas das novelas que fazem planos pra derrubar os outros, que perdem o sono pensando em como poderia passar por cima de quem tá no meio do caminho delas. E me lembro, inclusive, de uma vez na oitava série falar isso pra uma amiga quando estavam acontecendo uma daquelas brigas que ocorrem em turmas de meninas da oitava série. Enfim, eu sempre achei isso.

Mas de um tempo pra cá meu coração amoleceu, sei lá. Eu quero tanto acreditar nas pessoas, quero tanto pensar que cada um que cruza o meu caminho tem algo de bom pra me oferecer. Ando com um sorriso na cara mais constante, sendo mais simpática e dando conversa até praquele bêbado chato do bar porque, porra, vai que ele sóbrio é legal?
Talvez eu esteja voltando uns 85 passos do que é crescer, mas é tão boa a sensação de ouvir o que os outros têm a me dizer. É tão bom não achar todo mundo patético, idiota e menos esperto do que eu.
Basicamente, hoje eu sou assim, fácil de agradar. Quer ver eu me divertindo horrores? Me chama pra tomar uma cerveja na padaria depois do expediente. Quer me ver dançando sem me importar com quem está ao redor? Me leve em alguma festa que toque música pop.
Eu sou legal, sou divertida, sou engraçada. Tenho todas essas minhas fases meudeusquemerdadevida, mas elas passam rápido e depois disso sou só alegria.
Hoje, não tenho dúvida, sou muito mais feliz, menos amarga e PAU PRA TODA OBRA.

E eu também gosto de finais de tarde assim.