Ontem, ONTEM, eu estava contando pra um amigo como parecia que as coisas finalmente estavam se encaixando. Tudo parecia fazer tanto sentido: comecei a trabalhar em um lugar bacana, rodeada de pessoas que eu amo, me mudei pra um apartamento bem mais legal, tenho agora uma suíte e uma cama mais confortável, um armário de seis portas e quatro gavetas e, thank god, eu tinha me livrado do que vinha me corroendo há tanto tempo.
Mas, alô, sou eu quem estou falando.
Isso que dá ter algum tempo livre pra ver um filme bonito, que te traz mil lembranças e que, de repente, faz tanto sentido. Meu estômago tá doendo, deve ser gastrite atacando.
Enfim.
Dói perceber que você é a única responsável pela sua miséria e que a pessoa responsável por te fazer feliz nem existe.