Juro que tentei resistir, mas não deu. É inevitável: todo final de ano e começo de um novo, fazemos um balanço das coisas que aconteceram.
Penso que todo o alvoroço que fazem em cima da data é um tanto quanto exagerado. Deixam a gente com a impressão de que tudo que aconteceu no ano que tá terminando, fica no passado. Acabou, assim, de repente. Mas nós sabemos que não é BEM assim.
São poucas as coisas que mudam, pra não dizer que muda quase nada.
2006, o ano que poderia ter sido, mas não foi. Sabe?
Então. Começou com um bilhão de notícias boas e conquistas, que pareciam indicar o ano maravilhoso que vinha. Mas...né.
Tive uma daquelas paixões que fazem a gente perder o rumo (e a respiração), chorar até a cabeça doer, comprar um pote de sorvete de flocos pra comer de madrugada e passar os sábados vendo qualquer besteirol romântico locado na blockbuster.
Se tudo isso passou? Welly, welly, well. Há algumas semanas comecei a desconfiar que sim, agora passou, de verdade.
Vi menos shows do que gostaria, saí bem menos do que gostaria e diminuí drasticamente a quantidade de álcool ingerido, aumentando, no entando, o de cigarro.
Fiz amigos novos e acho que isso foi, sim, a coisa mais legal que me aconteceu no ano.
2007.
A única promessa feita pra esse ano, contrariando a minha mania (insuportável) de prometer coisas, foi a de cuidar primeiro de mim. Retomar minha saúde mental, ativar novamente os neurotransmissores. E comer mais vegetais.
Pra daí, quem sabe depois disso tudo, eu conseguir cuidar de outra pessoa.
É isso.
Feliz 2007.