10 de setembro de 2005

avisa que é de se entregar no viver.

tem hora que eu queria me importar menos com muita coisa, muita gente.
eu me faço de durona, de forte, mas tem gente que sabe exatamente onde é o meu calo e pisa ali com gosto, com prazer, sem medo nenhum se vai doer ou não. e dói, como dói. dói mais do que chutar quina com o dedinho e bater o cotovelo e levar choque.
talvez porque essas são daquelas dores que com um "FILHO DA PUTA" gritado bem alto, passam. no máximo um dia e você nem lembra mais delas.
agora o tipo que eu tô falando não é este e tá beeeeem longe de ser.

enfim, eu ando triste com um monte de coisa, comigo, com os outros.
aí o que a gente faz? bebe cerveja, conversa com os amigos que você tava com saudade, recebe um abraço com cheiro de acqua de gio e tudo fica melhor, sabe? bem melhor.
e por um minuto que seja a paz volta, e volta assim, tão sublime, tão verdadeira que dá aquela vontade de transformar o abstrato em concreto, colocar numa sacolinha e levar pra todos os lugares que você for, pro resto da sua vida.