25 de março de 2007
Admito: no começo eu fiquei "meio assim", esperando aquele sermão do porquê não devemos comer carne e de como os animais são amigos, e não comida.
Mas não foi nada disso.
Ela me ensinou a comer carne de soja e ver que é bem gostoso e uma boa opção, mais saudável inclusive. Me ensinou também que o creme de leite de soja não afeta em nada o gosto do molho branco e que o brigadeiro feito com o leite condensado é delicioso.
E ela não fazia discursos, não dava lições de moral. Quando eu quisesse poderia fazer o meu bifão acebolado.
Esse foi o maior contato que tive com essa tribo, e foi bem legal. Quero acreditar que todos são assim, igual a minha amiga. Entendo o lado deles, mas também espero que eles entendam o meu.
Meu sangue é tipo O, o sangue do homem mais primata de todos, que caçava pra comer. Infelizmente. Ou não.
Tudo de Blog: Pauta 1016
22 de março de 2007
Os presentes, o bolo (vegan e delicioso), os telefonemas, as rimas, o cartão improvisado, os imãs (que estão na geladeira, pra todo mundo ler), o parabéns em uma só voz. Lindo, lindo.
Foi tudo bem legal.
Matei aula de tarde, não tive a primeira aula da noite. Tudo conspirando a meu favor.
VALEU AE, BRASIL!
20 de março de 2007
Amanhã eu faço 20 anos. Vinte. Faltam 10 anos pra eu fazer 30. É meio assustador, sabe?
Disseram por aí que depois dos 20 as coisas melhoram. Devo dizer que por enquanto o meu 2007 está sendo melhor que o meu 2006. Tenho ânimo pra fazer minhas coisas, acordo mais cedo, faço academia, como melhor e assisto aulas direitinho.
Quando eu fiz 10 anos, fiquei toda feliz que já tinha completado as duas mãos. Agora completo mais os dois pés.
E lembre-se: o contrário da espiral do silêncio é a brochura da tagarelice. (Ministério da Saúde adverte: evite permanecer mais de 10 minutos próximo ao Lucas)
Fim.
19 de março de 2007
qualquer tipo de fobia,
que tenho pena de mim.
e que por isso gosto de me arrastar por aí, por debaixo da dor
implorando por afeto.
dizem também que mantenho uma certa distância
que dura mais ou menos dois copos,
mas que depois me solto.
e sou capaz de ir pra casa mais próxima
com quem quer que seja
em busca de um pouco mais...
...e de aconchego"
(OAEOZ - Dizem)
Daquelas músicas que você ouve por acaso, numa rádio online, e se pega pensando nela o resto da noite.
15 de março de 2007
- Flávia, o seu grande problema é que você sempre fica amiga, e muito amiga, de todos os caras que conhece, antes mesmo de pensar se ele é interessante ou não pra ter alguma coisa a mais.
Durante toda semana essa frase ficou martelando na minha cabeça. Antes não via isso tanto como um "problema", mas é que a Flávia 2007 não suporta mais a situação.
É sempre assim: eu conheço e pouquíssimo tempo depois eles já estão me contando as suas vidas amorosas, falando das namoradas, ficantes e afins, chorando as pitangas e eu ouvindo, conversando sobre, exercitando meus neurônios pra tentar achar uma solução para os problemas deles.
Só que chega uma hora que isso total enche o saco. Amiga-confidente de cu é rola, e eu cansei de ser a melhor amiga de todos eles.
Cansei de ser vista da mesma maneira que eles vêem os "camaradas" e ser tratada com um menininho.
Mesmo porque eu sou, e muito, menininha. Daquelas que choram vendo uma propaganda do Bradesco e ouvindo Damien Rice no trânsito. Meu coração é besta demais e minha cabeça é uma fábrica de crises e amores e besteiras.
Daí hoje lembrei de mais uma frase que me foi dita quando estava na 8ª série, por meu professor de História:
- A diferença entre amor e amizade é que o amor é uma amizade com sexo.
Cansei da falta de.
(Sente a diferença de um post pro outro? Pois é. Inferno astral, TPM e biscoito da sorte sem sorte dentro. Maravilha, Alberto)
6 de março de 2007
1 de março de 2007
Tudo de blog
Eu poderia falar das camisetas de minhas bandas preferidas que tenho, ou daquelas que comprei há uns cinco anos e não deixo minha mãe jogar fora, por mais que estejam um trapo. Ou então, quem sabe, das que passam mensagens bacanas do tipo “comam vegetais”.
Mas quando eu penso nas camisetas que me marcaram, o que primeiro me vem à cabeça são os meus anos de colégio. Não que eu sinta falta de usar uniforme, credo. É que, como todo aluno que se preze, eu passava o ano de estudo esperando pelo último dia de aula, e é desse dia que eu tenho saudade.
Canetinhas à mão, reuníamos todos os amigos e colegas e um assinava a camiseta do outro. Podia ser só o nome, ou alguma mensagem mais elaborada, e, às vezes, sobrava espaço para um desenho no melhor estilo “eu não sei desenhar”.
Tenho todas essas minhas camisetas guardadas, numa gaveta especial do meu armário. Já me arrisquei a pegá-las algumas vezes...difícil é não lembrar das coisas legais. (Desculpem o sentimento saudosista)
Mesmo não podendo usá-las, pois elas não são esteticamente viáveis, essas são as minhas preferidas, sem dúvida.